A Livraria Lello & Irmão:
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e os trajes académicos da Universidade do Porto inspiraram Joanne Rowling – ou J. K. Rowling para nós “Potterheads” – que, segundo a sua biografia, escreveu o primeiro livro Harry Potter e a Pedra Filosofal no nosso famoso Café Majestic:
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Também o nome de um dos fundadores da Escola de Hogwarts de Magia e Feitiçaria, Salazar Slytherin, é uma referência ao ditador Salazar que governou Portugal entre 1928 e 1968.

A história de Harry Potter foi, mais do que uma simples saga, um marco da literatura para os adolescentes que, como eu, tinham a mesma idade ao tempo da primeira publicação e tiveram a possibilidade de evoluir com estas aventuras.

E, se há quem defenda que a obra apresenta uma divisão demasiado óbvia entre o bem e o mal, a verdade é que J. K. Rowling criou personagens bastante complexas que, ainda hoje, dividem as opiniões dos mais fanáticos: algumas transparecem maldade, mas redimem-se, enquanto outras, que se afiguram mais populares, acabam por surpreender o leitor.

À medida que se avança em cada obra verifica-se, de facto, uma evolução muito grande na escrita, começando no primeiro livro com uma abordagem mais infantil (numa perspetiva atual) e acabando, no sétimo volume, com uma escrita mais séria e que nos leva ao confronto com algumas realidades da vida e da morte.

Para além da saga Harry Potter, Rowling publicou algumas histórias secundárias que estão a ser representadas noutros meios de entretenimento. “Monstros Fantásticos e onde Encontrá-los” é um guia sobre as diversas criaturas inseridas neste universo, cujo “autor” é a personagem principal do filme (com o mesmo nome do livro), sendo uma prequela da saga principal. Está prevista a estreia da sequela cinematográfica ainda este ano. Outro dos livros publicados foi o “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”, sequela da saga principal, mas em estilo de peça de teatro, já representada em Londres, e com representações previstas para os EUA e Austrália.

J.K. Rowling parece determinada em não deixar desvanecer o amor pela saga que criou há mais de 20 anos atrás. E quem é verdadeiramente fã também não vai deixar que isso aconteça. Só podemos esperar que mais gerações apreciem e perpetuem esse amor por muito tempo.

Micaela Magalhães

Equipa philos